São Paulo do samba, do rap, do (pós)punk, do rock, das cenas alternativas. Musicalidades que expressam diferentes modos de habitar e experimentar a cidade; no Bixiga, todas marcam presença: dos locais de samba e expressões regionais tradicionais como forró e samba de coco, passando pelo rock e música latina; expressões/estéticas contemporâneas de sentidos diaspóricos que mesclam, brasilidades, latinidades e africanidades, passando pelas sonoridades do underground e do eletrônico, chegando ao jazz e à música instrumental. Várias dinâmicas de produção/consumo musical se mostram em percursos com muitas possibilidades de trajetos e de articulação. Estas práticas evidenciam a música como vetor de comunicação urbana, conjugando ativismos, sentidos de identidade étnico-raciais, de gênero, de locais de origem e de pertencimento na cidade.